segunda-feira, 25 de junho de 2018

Desafio 8º ano A e B - Escola João Hassmann - O Pombal


O Pombal


Soberbo e orgulhoso, o gavião entrou no pombal e cumprimentou ironicamente as assustadas pombas: “Como vão, minhas mil pombinhas?”

Não somos mil: respondeu uma delas". “Mas, se juntássemos a nós, outro tanto do que nós somos, a metade de nós, a quarta parte de nós, a quadragésima parte de nós e mais tu, gavião, aí sim seríamos mil.”

Humilhado e surpreso com a resposta da valente pomba, o gavião voou bem alto, refugiando-se no alto de uma montanha para decifrar o enigma:

Quantas pombas havia no pombal?

Resposta: 360 pombas
Só tivemos uma aluna que acertou.
Lívia Marcelino Machado - 8º ano B
Parabéns Lívia



sábado, 23 de junho de 2018

A Geometria da Copa do Mundo/The Geometry of the World Cup

                    Algumas turmas já concluíram as atividades propostas.
                      Escola João Hassmann - Brusque/SC
       

7º ano A
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 8º ano A e B
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9º ano A
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7º ano B
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quinta-feira, 21 de junho de 2018

Canarinho Pistola

Canarinho Pistola em Moscou.

Marrento, boladão, enfezado. Muitos são os adjetivos que descrevem o Canarinho, mascote oficial da Seleção Brasileira. Mas nenhum está tão associado à personagem (tente fazer uma busca simples no Google, o adjetivo é sugerido automaticamente) e conquistou tão fortemente o coração dos torcedores como o ‘Pistola



Canarinho Pistola durante sua passagem por Viena, na Áustria.

Casos e mais casos/Cases and more cases


segunda-feira, 18 de junho de 2018

A Rússia, a Copa e os Czares/Russia, the Cup and the Czars!



                                             A Rússia, a Copa e os Czares!
                                                                                                                            (Vânia Gevaerd – arte ceramista, Santa Catarina, Brazil)

A cada início de um jogo da Copa do Mundo de 2018, surge a chamada com símbolos do país sede, a Rússia. Um dos símbolos são os famosos ovos Fabergé, obras-primas da joalheria produzidos por Peter Carl Fabergé e seus assistentes no período de 1885 a 1917. Esse costume teve início com Alexandre III em comemoração à Páscoa, quando o mesmo pediu que fosse criado um ovo surpresa para sua esposa, a czarina Feodorovna. Feitos em esmalte, ouro, pedras preciosas, etc. escondiam surpresas e miniaturas dentro deles. Esta tradição continuou com Nicolau II, filho do Czar, Alexandre III. Foram produzidos 50 ovos imperiais, restando apenas 10 que se encontram no Palácio do Arsenal do Kremlin em Moscou.

            

The Beatles Rockband Intro - TommyAndersson.com


A Geometria da Copa do Mundo/The Geometry of the World Cup











sexta-feira, 15 de junho de 2018

Zabivaka


O lobo Zabivaka, mascote da Copa do Mundo da Rússia, é o grande astro das lojas que vendem produtos oficiais do torneio. "O boneco do Zabivaka é o que mais vende. E as camisas com imagens dele também são as mais procuradas", contou Angélica, balconista de uma loja na rua Arbat, uma das mais famosas de Moscou. As lembranças oficiais da Copa ocupam um lugar privilegiado neste ponto de venda recém-reformado que fica no centro histórico da capital da Rússia e que se destaca pela grande variedade de mercadorias. Além de bonecos de pelúcia e de plástico com o lobo que usa bermuda e óculos esportivos jogando futebol, Zabivaka está representado em diversos outros produtos: bonés, mochilas, xícaras, bolsas, adesivos, chaveiros, ímãs e bolas de futebol.

sexta-feira, 8 de junho de 2018

DESAFIO para os alunos do 7º ano A e B - Escola João Hassmann

                               

 Resposta correta ... letra ... e) publicação
Regra: "posição da letra c" em cada palavra.

Alunos que acertaram:
Ana Luiza Meske.................... 7º A
Gabriela Hinselmann Dias.......7º A
Julia Louisy Fischer Speck......7º A

BRAZIL Team Profile - 2018 FIFA World Cup Russia


Análise das Classes Comportamentais do Terapeuta Analítico Comportamental




ROTEIRO PROJETO PESQUISA
RELATÓRIO PROJETO ARTIGO FINAL DO CURSO DE PSICOLOGIA

Título do Projeto: Análise das Classes Comportamentais do Terapeuta Analítico Comportamental.
Nome do Prof. Orientador: André Luiz Thieme.
Nome da Aluna: Sara Helen Kolacki Kohler.

1 INTRODUÇÃO

Ao atuar com fenômenos psicológicos, os psicólogos se deparam com diversas ocorrências no dia-a-dia, trazidas pelos indivíduos, estas que podem ser fome, violência, corrupção, mortalidade infantil, etc. Elas estão diretamente inseridas no contexto do exercício deste atuante, fazendo parte do objeto de intervenção e estudo do profissional. A questão é quais os comportamentos profissionais necessários para atuar de maneira assertiva nas problemáticas apresentadas pela sociedade?
Observando-se a necessidade houve o interesse em investigar e observar as classes comportamentais do terapeuta em atendimento. Os atendimentos serão filmados e então será observado o comportamento do acadêmico atuando na clinica escola da Unifebe, onde são desenvolvidos os estágios específicos com ênfase em Promoção e Prevenção da Saúde. Em busca de auxiliar tanto o acadêmico estagiário quanto o paciente que busca o atendimento psicoterapêutico, o trabalho elaborado visa aperfeiçoar e ampliar os conhecimentos no campo clinico de acordo com a abordagem Analítico Comportamental.
Com o auxílio da psicoterapia, indivíduos podem ter clareza a obter maior reflexão, bem como consciência no que concerne a sua vida. O local escolhido para o desenvolvimento e execução da pesquisa foi a Clínica Escola e Serviços de Psicologia - CESP, situado no Bloco E do Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE, Santa Terezinha em Brusque – SC.

3. OBJETIVOS

3.1 Descrição geral do objetivo principal
Observar e caracterizar o comportamento do terapeuta frente aos atendimentos psicoterapêuticos em busca de auxiliar tanto o acadêmico estagiário quanto o paciente que busca o atendimento psicoterapêutico, visando aperfeiçoar e ampliar os conhecimentos no campo clínico de acordo com a abordagem Analítico Comportamental.
3.2 Objetivos Específicos

a) Identificar classes comportamentais necessárias ao terapeuta Comportamental;
b) Descrever as interações terapeuta-terapeutizado em sessões de terapia;
c) Categorizar as classes comportamentais de acordo com a função terapêutica.


4. Revisão da literatura científica sobre o tema e formulação do problema.


4.1 Behaviorismo


Abib (2001 apud CARVALHO NETO) sugere que o Behaviorismo Radical não seria apenas a filosofia de uma Ciência do Comportamento. Seria para ele sim, uma filosofia da ciência, pois teria pretensões de ir além do seu âmbito estritamente psicológico e teria o que dizer sobre a natureza, produção e legitimação do próprio conhecimento científico (2002, p. 03).

O Behaviorismo Radical conhecido também por BR foi definido por Skinner (1991) como a filosofia de sua ciência do comportamento. Não diretamente um estudo científico, pois, preocupa-se com uma reflexão sobre os temas, objeto, método e metas da psicologia. Inserido nas ciências que estudam a vida, os organismos vivos, entende-se que é deste ponto que se deve partir o estudo dos profissionais, que estão de acordo com esta ciência (CARVALHO NETO, 2002).
Representa a ideia de que as árvores, as rochas, as construções, as estrelas e as pessoas que enxergamos existem realmente, que há além do sujeito um mundo real, que dá origem as experiências que ele vivência. Se virar de costas para a árvore, quando eu olhar novamente para ela, ela ainda estará lá. Entende-se como senso comum, pois a árvore é parte do mundo real fora de mim, portanto, minha experiência da árvore, minhas percepções, meus pensamentos e sentimentos estão dentro de mim. Esta noção exemplificada aparentemente simples envolve duas pressuposições que não são tão simples. Inicialmente este mundo real aparenta estar de algum modo lá fora, contrastando a experiência, que aparenta de algum modo estar aqui dentro. Segundo, as experiências são experiências do mundo real, existindo a parte do mundo real (BAUM, 2006).
O autor supracitado conceitua a noção fundamental do pragmatismo como a forca de investigação científica, fixada não tanto na descoberta da verdade sobre como o universo objetivo funciona, mas no que nos permite fazer (pragmatismo, da mesma raiz de prático). A ciência nos permite dar significado a nossa experiência, torna compreensível a experiência vivenciada. Como por exemplo, permite compreender porque a chuva cai, então entendemos que não é por algum deus ou coisa do tipo, mas devido ao vapor d’agua e as condições climáticas da atmosfera. O pragmatismo pode ser contrastado com o realismo, James (1974) apresentou a temática como um método para resolver controvérsias e como uma teoria da verdade.
4.1.2 Os três níveis de seleção
Quando Skinner diferencia sua versão de Behaviorismo Radical, preocupa-se centralmente com a concepção de ciência e suas decorrências para uma ciência psicológica. O Behaviorismo utiliza uma concepção Darwinista de homem.
Skinner explica o comportamento humano por meio do modelo causal da seleção por consequência. Deste modo o comportamento evolui de acordo com as interações, estas divididas em três níveis de variação e seleção. Este estudo que teve como intuito investigar a concepção de homem para o Behaviorismo Radical de acordo com Skinner (2007 MELO, 2004).
De acordo com Melo (2004), a filogênese, primeiro nível de seleção pelas consequências, é o campo natural das espécies. Refere-se à história da espécie humana, àquilo que adquiriu durante sua evolução através da seleção natural. Tais características foram selecionadas por meio das necessidades de sobrevivência do ser humano, a partir de uma mutação genética aleatória. A filogênese capacita o homem a interagir com o ambiente em que está inserido, de forma que conserve sua sobrevivência em um ambiente tipicamente humano, se adaptando devidamente a ambientes desconhecidos.
Neste nível ocorre a aprendizagem individual através do processo de condicionamento operante. Por meio do processo que o ambiente modela o repertório básico do indivíduo, mudanças ambientais ocasionam mudanças comportamentais rápidas, adquirindo novas respostas do organismo, extinguindo antigas ou aumentando a eficiência de alguns comportamentos já existentes (MELO, 2004).
No terceiro nível, o campo das contingências culturais, contingências especiais de reforço são mantidas por um grupo. O homem é produto das práticas culturais do contexto social em que está inserido.
Cada um dos três níveis do modelo de seleção por consequências apresenta um valor de sobrevivência ao homem. No primeiro nível permite a sobrevivência da espécie, no segundo nível busca a sobrevivência do indivíduo e no terceiro nível a sobrevivência de sua cultura. Isto é, no terceiro nível o valor da sobrevivência é a transmissão de práticas culturais, de geração para geração, aumentando as chances das práticas culturais sobreviverem (MELO, 2004).
4.2 Clinica analítico comportamental
De acordo com Moreira e Medeiros (2007) análise do comportamento é compreendida como uma abordagem psicológica que objetiva compreender o ser humano a partir de sua interação com seu ambiente (condicionamento pavloviano, contingências de reforço e punição, esquemas de reforço, o papel do contexto, entre outros tipos de interação). Os autores destacam o significado de ambiente, para análise do comportamento, pois, vai além do significado comum, aquele já conhecido. Refere-se ao mundo físico (coisas materiais), ao mundo social (interação entre outras pessoas), a história de vida e interação, tudo isso está no ambiente, envolve o significado de ambiente para a abordagem. A casa onde você vive e interage com seus amigos ou familiares, por exemplo, é um ambiente.
Conforme relata o autor ao estudar análise do comportamento é identificado como os indivíduos interagem com seus ambientes , observando e analisando sob quais circunstâncias e eventos o comportamento tem maior probabilidade de acontecer, com o intuito de controlar, por exemplo, através de intervenções psicoterápicas, e a partir deste até modificar determinado comportamento. O conceito principal da abordagem busca compreender as consequências que tal comportamento produziu no passado, se influencia e se continua ou não ocorrendo, excluindo esta ideia para o condicionamento respondente. Deste modo, modificando as consequências do comportamento hoje, o comportamento provavelmente será alterado (controlando o comportamento).
Silvares et al. (2007 p. 13), descreve para “Análise do Comportamento, a Psicologia deve ter como objeto de estudo as interações dos organismos vivos com seu mundo”, deste modo deve ser contextualizado tudo que acontece com o indivíduo, o que ele pensa, o que fala, o que sente e o que faz. O mesmo autor destaca que para o psicólogo, por exemplo, dizer “Maria chorou” não é de muita utilidade, pois interessa as condições que este evento ocorre e suas consequências (mudanças ambientais) relacionadas com esse fazer, pensar e sentir. Outro fator a ser destacado é de que não são todas as interações que interessam à Psicologia, e que o limite entre o que é objeto de estudo da Psicologia e o que não é, nem sempre é bem claro. Segundo Ribeiro (2016), o psicoterapeuta além de ser um bom ouvinte, torna seus olhos e todo o seu corpo em função de poder compreender a situação, seu corpo, tanto quanto sua mente é uma excelente fonte de informação, desde que saiba fazer dele e com ele uma leitura correta a respeito de si e do outro (paciente). A psicoterapia individual é um dos modos de ser feito psicoterapia, e esta por sua vez é a usada no presente trabalho. A psicoterapia individual, assim como a de grupo, por exemplo, pode ser caracterizada por um momento único, privilegiadíssimo de presença, de encontro, de cuidado, de inclusão, de confirmação de diferenças entre duas pessoas (ou mais pessoas, quando grupal) constituindo um raro e transformador momento de contato.
Ribeiro (2013) faz menção a importância da singularidade de cada cliente, e subsequentemente de cada sessão. Ressalta que não existem atendimentos iguais, no entanto, o autor destaca três grupos de clientes: a) aqueles que praticamente usam mais a cabeça, o raciocínio, a fala; b) aqueles que revelam suas mais íntimas e complexas situações por meio de sentimentos, afetos, emoções, do corpo, enfim; c) aqueles, que talvez sejam os mais numerosos, cuja vida é um reflexo da confluência entre o fora e o dentro, ora vivida com tranquilidade ora com disfunções emocionais.
De acordo com Sampaio (2004) no que concerne o papel do profissional psicólogo no procedimento terapêutico, por sua vez, é o de descomplexificar o processo de contato do cliente com suas experiências, conduzindo o cliente em seu foco. Para tal, o trabalho precisa ser sempre na fronteira de contato do cliente, nem além nem aquém. O psicoterapeuta não deve forçar que o cliente perceba algo que ele não está percebendo, porque consequentemente estaria indo além de suas possibilidades, nem sequer deixar de intervir em momentos em que o cliente esteja apto para lidar com a situação, pois caso contrário não será possível existir mudança.
4.3 Classes comportamentais do terapeuta ao intervir
Visando identificar as classes comportamentais do terapeuta, é necessário compreender o que é comportamento, ou seja, de que forma ocorrem os comportamentos profissionais utilizados pelo psicólogo. De acordo Silva (2010, apud SKINNER 1969 - 1998, CATANIA 1999 e BOTOMÉ 2001) comportamento pode ser definido basicamente pela relação de estímulos antecedentes, classes de respostas e estímulos consequentes, ou seja, situação que antecede uma resposta, a resposta em si e a situação que acontece após determinada resposta, conforme representado no desenho abaixo. De acordo com os mesmos autores, noção de comportamento envolve as relações existentes entre respostas de uma classe representada pelo organismo e seu meio em que esta inserida.
O psicólogo pode intervir de forma indireta, caracterizada por duas classes comportamentais, uma delas seria o ensino, atuando de forma que produza aprendizagens relacionadas a processos comportamentais. A outra classe comportamental indireta consiste em fazer pesquisa, de forma que reproduza conhecimento sobre processos comportamentais. E a segunda maneira que o psicólogo pode intervir é a forma direta, atuando de forma que os comportamentos do psicólogo produzam alterações em processos comportamentais (SILVA, 2010).
Ao intervir diretamente sob fenômenos psicológicos é de suma importância que o profissional seja capaz de caracterizar as necessidades sociais, projetar alterações diretas, executar intervenções diretas, bem como, avaliar intervenções, aperfeiçoar intervenções e comunicar descobertas feitas de forma que estejam de acordo com os processos comportamentais. Estas características citadas acima são as classes gerais do comportamento dos profissionais ao intervir diretamente como profissional, a adesão das mesmas auxilia em seu desenvolvimento, de forma que aumenta sua visibilidade acerca das possibilidades de atuação profissional (SILVA, 2010).
Algo importante a ser lembrando ao discutir os comportamentos profissionais do psicólogo, é quanto ao seu campo de atuação em função da abrangência de resultados que podem ser obtidos. Podem ser citados sete possíveis tipos de campos:
a) atenuar sofrimento em organismos em situações de irreversibilidade ou dificuldade comportamental; b) compensar danos comportamentais por meio de processos substitutivos; c) reabilitar condutas do organismo por meio de processos comportamentais substitutivos; d) recuperar processos comportamentais desejáveis; e) prevenir problemas comportamentais indesejáveis por meio do controle do ambiente inadequado; f) manter condições relacionadas a comportamentos significativos; g) promover comportamentos significativos e aperfeiçoar as condições e comportamentos existentes (SILVA, 2010, p. 36).
O autor supracitado descreve que quando o profissional atua buscando suprir as necessidades de determinada população, possibilita a esta modificações sociais relevantes em seu contexto.
Diante da atuação profissional do psicólogo, é relevante considerar além do seu campo de atuação, sua capacidade de atuação conforme as situações confrontadas diariamente. Estas que podem ser apresentadas a seguir como: informação, aptidão, competência, habilidade, perícia e eficácia. Para ser desempenhado diversos níveis de papeis em sua atuação profissional, conforme apresentado, exige de tal individuo uma aprendizagem de alto nível. É necessário o devido conhecimento, bem como objetivo e foco ao decorrer de seu desempenho profissional. Ao observar suas capacidades de atuação, conforme descrito no parágrafo anterior, é compreensível que este profissional tenha a habilidade de transformar seu conhecimento em capacidade de atuar dentro dos processos comportamentais descritos na teoria (SILVA, 2010).


5. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DO PROJETO DE PESQUISA
5.1 Materiais e Métodos

5.1.1 Materiais Utilizados

Serão utilizados equipamentos para filmagem, como sala com câmera e microfone para fazer a gravação dos atendimentos prestados na clinica escola da Unifebe. Em relação aos questionários e formulários, será utilizado somente o TCLE - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, com assinatura do paciente que irá participar dos mesmos, sendo que estas imagens não serão divulgadas publicamente, somente para elaboração da pesquisa.

5.1.2 Métodos – procedimentos


6. Informações Relativas ao Participante da Pesquisa

6.1 Características da População a ser estudada

Serão feitos atendimentos à comunidade, inicialmente através de uma triagem pela própria clínica, e então é feito o encaminhamento ao aluno estagiário do curso de Psicologia. O atendimento é direcionado há moradores de Brusque – SC e região, pessoas carentes, encaminhamentos de instituições de saúde, escolas, empresas ou especialistas. Futuramente através de um vínculo efetivado com o SUS de Brusque serão feitos os atendimentos somente com encaminhamento pelo mesmo.


6.2 Planos de recrutamento


Através de uma triagem pela própria clínica, e então é feito o encaminhamento ao aluno estagiário do curso de Psicologia.


6.3 Critérios de inclusão


Através de uma triagem pela própria clínica, e então é feito o encaminhamento ao aluno estagiário do curso de Psicologia.


6.4 Critérios de exclusão


Através de uma triagem pela própria clínica, e então é feito o encaminhamento ao aluno estagiário do curso de Psicologia.


6.5 Descrever as medidas de proteção ou minimização de qualquer risco eventual

No primeiro atendimento será apresentado e explicado ao paciente o TCLE – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, como forma de resguardo moral ao participante. O mesmo deverá ser assinado pelo participante.
Será explicitada a questão do sigilo profissional, evidenciando que tais informações não poderão ser repassadas para terceiros, além do professor orientador, o qual por possuir experiência acadêmica e prática, estará acompanhando as intervenções realizadas durante o desenvolver prático do presente projeto de pesquisa. É importante ressaltar que, se a qualquer momento e pelo motivo que for o participante decidir não dar continuidade ao processo, ele será liberado sem nenhum tipo de impedimento. Também vale esclarecer que por se tratar de uma pesquisa de ordem psicológica e emocional, não são previstos nenhum tipo de danos ao voluntário. Lembrando que o objeto de estudo será o próprio terapeuta, apenas será solicitado o TCLE para ciência do participante.


6.6 Previsões de ressarcimento de gastos aos participantes
Será informado ao participante que ele não terá gastos.

6.7 Análise crítica de Riscos e Benefícios aos participantes

7. Cronograma

8. Local da Pesquisa

O local da utilizado para os atendimentos será na Clinica Escola e Serviços de Psicologia – CESP, localizada no Bloco E do Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE.

9. Demonstrativo de Infraestrutura

A Clínica Escola inaugurada no dia 08 de Maio de 2015, fica no Bloco E da instituição de ensino Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE, com mais de 2,5 mil metros localiza-se na Rua Dorval Luz, número 123, bairro Santa Terezinha, Brusque - SC, CEP 88352-400. A clínica conta com três salas de atendimento a adolescentes e adultos, duas salas de atendimento infantil, uma de atendimento em grupo, duas salas de supervisão, três banheiros, sendo um deles unissex, um masculino e um feminino, uma sala de estudos e um auditório com capacidade para 100 pessoas.
São feitos atendimentos à comunidade, de modo que através de uma triagem inicial é selecionado os pacientes com maior urgência, em seguida encaminhados aos alunos estagiários do curso de Psicologia que darão procedência nos atendimentos. São atendidos moradores de Brusque – SC e região, pessoas carentes, encaminhamentos de instituições de saúde, escolas, empresas ou especialistas.

10. Orçamento Financeiro

Não se prevê nenhum custo financeiro, pois os atendimentos serão gratuitos para a população que busca auxilio psicológico e são de uso livre para os acadêmicos estagiários do curso de psicologia ao qual se vincula a Clínica Escola de Psicologia.


11. Bibliografia

BORGES, Nicodemos Batista et al. Clínica Analítico - Comportamental: Aspectos teóricos e práticos. Porto Alegre: Artmed, 2012. 312 p.
CARVALHO NETO, Marcus Bentes de. Análise do comportamento: behaviorismo radical, análise experimental do comportamento e análise aplicada do comportamento. 2002. Disponível em: <http://revistas.ufpr.br/psicologia/article/viewFile/3188/2551..>. Acesso em: 14 nov. 2016.
COSTA, M. N. (2002). Terapia analítico-comportamental: dos fundamentos filosóficos á relação com o modelo cognitivista. Santo André: ESETec Editores Associados.

MELO, Camila Muchon de. A concepção de homem no Behaviorismo Radical de Skinner: Um compromisso com o bem da cultura. 2004. Disponível em: <file:///C:/Users/User/Desktop/4f05d0d69121e.pdf>. Acesso em: 22 março 2017.

RIBEIRO, José Ponciano. Psicoterapia: teorias e técnicas psicoterápicas. 2.ed. São Paulo: Summus, 2013.

SILVA, Ana Luiza GonÇalves da. CLASSES DE COMPORTAMENTOS PROFISSIONAIS DE PSICÓLOGOS AO INTERVIR DIRETAMENTE SOBRE FENÔMENOS PSICOLÓGICOS. 2010. 261 f. Tese (Doutorado) - Curso de Psicologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.

SILVARES, Edwigers Ferreira de Mattos et al. Fundamentos de Psicologia: Temas Clássicos da psicologia sob a ótica da análise do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 209 p.




Copa do Mundo de Futebol 2018/2018 World Cup Soccer


quarta-feira, 6 de junho de 2018

A Psicologia do Esporte



O que é a Psicologia do Esporte
Psicologia do esporte e do exercício exerce a função de auxiliar indivíduos, seja ele criança ou adulto, na prática de atividades físicas em geral, através do estudo científico de pessoas e seus comportamentos em contexto esportivo. O profissional que atua nesta área busca aplicar seu conhecimento teórico na prática. Deste modo é necessário que o mesmo utilize dois princípios fundamentais: primeiramente entender como os fatores psicológicos afetam o desempenho físico de um indivíduo e entender como a participação em esportes e exercícios afeta o desenvolvimento psicológico, saúde e o bem-estar de uma pessoa.
A psicologia do esporte é utilizada com a população esportiva em geral, tanto com atletas de elite, auxiliando a atingirem seu desempenho máximo, quanto com crianças, adolescentes, adultos e idosos incapacitados físicos e mentalmente. Mas o maior foco tem se voltado para os fatores psicológicos que englobam o exercício, desenvolvendo estratégias de incentivo para pessoas sedentárias ou até mesmo observando a efetividade de exercícios para pessoas com depressão, então a partir destes pressupostos é denominada a psicologia do esporte e do exercício. Ao escolher a psicologia do esporte e do exercício como profissão, ainda é fundamental delinear uma determinada especialização, podem ser como pesquisador, como professor e como consultor.
Existem dois tipos de campos em especialidades na psicologia do esporte contemporânea: psicologia clinica do esporte e do exercício atua o profissional autorizado e treinado devidamente a tratar indivíduos atletas e praticantes de exercícios que possuem algum tipo de transtorno emocional grave. E na psicologia educacional do esporte, podem ser denominados os profissionais atuantes nesta área de ‘’técnicos mentais’’, pois atuam na educação de atletas e praticantes de exercícios, sobre habilidades psicológicas e seu desenvolvimento, estes profissionais não tem treinamento e autorização para tratar indivíduos que estejam com transtornos emocionais graves.
Atualmente a psicologia do esporte e exercício é bastante conhecida e comentada, mas é importante ressaltar que sua história surge na virada do século XX, sendo divida em cinco períodos conforme será apresentado. O primeiro período marcado pelo seu surgimento (1895-1920), na década de 1890 na américa do norte. Norman Triplett psicólogo da Indiana University e entusiasta do ciclismo investigou os ciclistas, buscando entender o porquê de as vezes quando pedalavam em grupo corriam mais rápido do que quando pedalavam sozinhos. Neste período psicólogos e professores estavam iniciando a exploração dos aspectos psicológicos do esporte, trabalhando superficialmente na área, mas sem uma especialização no campo.
No segundo período (1921-1938) quando Coleman Griffith foi o primeiro a dedicar uma parte de sua carreira a psicologia do esporte, sendo considerado hoje o pai da psicologia do esporte. Franklin Henry marcou o terceiro período (1939-1965) sendo o responsável pelo desenvolvimento cientifico da área, dedicando sua carreira ao estudo profundo dos aspectos psicológicos da aquisição de habilidades esportivas e motoras. Ele treinou muitos professores de educação física ativos, que mais tarde se tornaram professores universitários que iniciaram programas de pesquisa sistemáticos.
O quarto período (1966-1977) é marcado pelo estabelecimento da psicologia do esporte como disciplina acadêmica. E o quinto período (1978-2000) caracterizado pelo grande crescimento da psicologia do esporte e do exercício tanto na américa do norte quanto no resto do mundo. Houve a separação das áreas de aprendizagem, ampliação das pesquisas no campo, tornando-se mais respeitada e aceita pelos campos relacionados como o da psicologia. Atualmente a psicologia do esporte e exercício cresce em todo o mundo, sendo reconhecida tanto como área de concentração acadêmica quanto como profissão.
A psicologia do esporte e do exercício é acima de tudo uma ciência, então é fundamental compreender o conhecimento obtido cientificamente, como ocorre e funciona. A ciência não mais é que algo que os cientistas fazem, algo dinâmico. Não é apenas um acumulo de fatos descobertos por meio de observações detalhadas, mas um processo ou método de aprender sobre o mundo por meio de uma filtragem sistemática, controlada, empírica e critica do conhecimento adquirido por meio da experiência. Na psicologia, ao aplicar a ciência, é necessário seguir etapas, descrever, explicar, prever e permitir o controle do comportamento. Deste modo, para iniciar a testagem de uma ideia, ou seja, ao aplicar a ciência, foram elaboradas algumas regras gerais para pesquisa:
1 – Abordagem sistêmica, que consiste no estudo de uma questão que envolve a padronização das condições observadas e estudas.
2 – O controle das condições, variáveis-chave, ou elementos na pesquisa, são o foco do estudo, com outras variáveis controladas de modo que não influencie a relação primária.
3 – O método cientifico é empírico, baseando-se na observação.
4 – Deve ser critico, ou seja, deve ter uma avaliação rigorosa por parte do pesquisador e de outros cientistas. Assegurando a confiabilidade das conclusões.
O objetivo final do cientista após seguir o processo é chegar a uma teoria, ou um conjunto de fatos inter-relacionados, apresentando uma visão de um determinado fenômeno, então descrever, explicar e prever suas consequências. Nem todas as teorias são igualmente uteis, algumas estão no seu primeiro estágio de desenvolvimento, outras já superaram o teste do tempo. Algumas têm o alcance limitado, já outras uma ampla gama de aplicação.
Uma forma de construir uma teoria é através do estudo e experiências. No estudo, o pesquisador observa ou avalia fatores sem alterar o ambiente. Uma experiência difere de um estudo na medida em que o pesquisador manipula as variáveis ao mesmo tempo em que as observa, deste modo, examina como as mudanças em uma variável afetam mudanças em outras. As vantagens em conduzir uma experiência ao invés de um estudo, é que as experiências podem determinar relações causais. O conhecimento obtido na prática profissional é um exemplo de conhecimento adquirido através da experiência, que ser de diversas fontes e formas de saber, como: método cientifico, observação sistemática, estudo de caso isolado, experiência publica compartilhada, introspecção (examinar seus pensamentos e sentimentos) e intuição (apreensão imediata de conhecimento na ausência de um processo consciente, racional).
O uso efetivo da psicologia do esperto e do exercício na prática requer a participação ativa no desenvolvimento do conhecimento. É de suma importância que o profissional combine o conhecimento cientifico de psicologia do esporte e do exercício com o conhecimento da prática profissional. Ler livros, fazer cursos com a temática de psicologia do esporte e do exercício e até mesmo trabalhar como professor não é o bastante, deve adquirir conhecimento constantemente, é necessário manter-se sempre atualizado das ultimas descobertas cientificas. Assim denomina-se de abordagem ativa a psicologia do esporte e do exercício. A psicologia é uma arte social. Diferentemente da física, pois os seres humanos mudam com o passar do tempo. Os indivíduos participantes das práticas de esportes e exercícios também pensam e manipulam seus ambientes, o que torna o comportamento mais difícil de prever.

terça-feira, 5 de junho de 2018

INFORMAÇÃO



O governo federal definiu nesta segunda-feira (04/06) o horário do funcionalismo nos dias de jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo. De acordo com a Portaria 143, publicada no Diário Oficial da União, o direito a horário especial não vale para os casos de serviços essenciais, que não poderão ser interrompidos.
Nos dias em que os jogos ocorrerem no período da manhã, os servidores começarão a trabalhar a partir das 14h. Quando as disputas do Brasil forem realizadas à tarde, o expediente dos servidores públicos federais será encerrado às 13h.

Psicologia Hospitalar: História e definição



Curso: Psicologia - 10ª fase.
Aluna: Sara Helen Kolacki Kohler.
Professora: Grasiele Rosvadoski da Silva.
Matéria: Psicologia Hospitalar.
Trabalho: Resenha Unidade I – Estudo Dirigido.                    Data: 27/05/2018.

Psicologia Hospitalar: 
História e definição

Antes de falar de Psicologia Hospitalar, precisamos entender um pouco de Psicologia da Saúde, como é denominada e entendida. A Psicologia da Saúde surge na década de 70, com o objetivo de estudar a natureza e a extensão da contribuão dos psicólogos para a investigação básica e aplicada dos aspectos comportamentais nas doenças físicas e na manutenção da sde. Inicialmente entendia-se que a Psicologia da Sde destinava-se às doenças físicas e saúde do indivíduo, sendo contrária á Psicologia Clínica, que tinha como enfoque a saúde mental e doenças mentais.
Deste modo, a Psicologia da Saúde destacou-se como a área da Psicologia que estuda o comportamento humano no contexto da saúde e da doença, em busca de compreender o papel das variáveis psicológicas sobre o cuidado com a saúde. A atuação do profissional neste contexto pode ser centrada na promoção da saúde e prevenção de doença, nos serviços clínicos a indivíduos saudáveis ou doentes e em pesquisa de ensino. Na sua maioria atuando em hospitais, clínicas e departamentos acadêmicos de faculdades e universidades.
A primeira definição da Psicologia da Saúde diz que pode ser qualquer aplicação científica ou profissional de conceitos e métodos psicológicos a toda situação de saúde, não somente nos cuidados de sde, mas também na saúde educacional, saúde pública, planificação da sde, legislação, financiamento e entre outros. A Psicologia da Saúde é uma ramificação da Psicologia que se aproveita dos conhecimentos dos mais variados campos da Psicologia e de áreas correlatas, tendo como objetivo promover e proteger a saúde, prevenir e tratar enfermidades, identificar a etiologia e o diagstico relacionado à sde, doença e disfunções associadas, analisar e aprimorar o sistema de cuidados de saúde, além de aperfeiçoar as políticas públicas de saúde.
A psicologia Hospitalar desenvolve-se em busca de cada vez mais ampliar seus conhecimentos sicos da ciência psicológica e suas extensões na área da saúde, como o impacto do comportamento na sde e a influencia de fatores psicológicos nos estados de saúde e doença. Por este fato a Psicologia da Saúde reconhece que os seres humanos estão em constante mudança, consequentemente por fatores orgânicos, ambientais e psicossociais, enfatizando cada vez mais seu papel ativo no processo saúde-doença.
Compreende-se por Psicologia Hospitalar como um campo com conhecimentos e tratamento de aspectos psicológicos em torno do adoecimento. O fenômeno de adoecer ocorre quando um indivíduo, submerso em sua subjetividade se depara com o real’’ ou algo concreto, o qual pode ser denominado como doença. Por conseguinte, natureza patogica, presente em seu corpo, produz uma infinidade de aspectos psicológicos e reações comportamentais, as quais tornam-se a matéria-prima de reflexão com o paciente, familiares e acompanhantes, bem como a equipe de saúde. A Psicologia Hospitalar trata de doenças psíquicas e aspectos psicológicos reflexos de toda e qualquer doença.
Para uma melhor compreensão o surgimento desta especialidade no Brasil, é necessário falar das políticas de saúde, centradas no hospital desde a cada de 40, em um modelo que se volta para ações da sde via atenção secunria (modelo clínico ou assistencialista), deixando em segundo plano as ações ligadas à sde coletiva (modelo sanitarista). É neste momento que o hospital passa a ser o símbolo ximo de atenção em saúde, que por alguma forma consiste a hoje esta ideia.  Deste modo, o trabalho da Psicologia no campo da sde é denominado Psicologia Hospitalar e o Psicologia da Saúde. O psicólogo inserido no contexto hospitalar busca junto ao individuo em adoecimento tratar os aspectos biológicos em torno do momento em que esta vivendo.  Em conjunto com a equipe multidisciplinar, o psicólogo utiliza da escuta como instrumento para amparar o sofrimento deste sujeito. Enquanto a medicina visa curar a patologia, o psicólogo visa dar ressignificação a posição deste individuo humano frente à enfermidade. A psicologia hospitalar é uma especialidade, ou seja, o Psicólogo é graduado em Psicologia, e após sua formação como Psicólogo ele inicia uma especialização em Psicologia Hospitalar, de acordo com seus interesses. Dentro do contexto hospitalar é utilizada a Psicoterapia breve, esta prática não é exclusiva de hospital, mas é necessária, pois, há uma alta rotatividade de pacientes nesta instituição. Um aspecto característico e proeminente da Psicologia Hospitalar é de que o se estabelece uma meta ideal para o paciente alcançar, mas aciona um processo de elaboração simbólica do adoecimento.
Por fim, é importante destacar que o profissional inserido no contexto hospitalar, médico ou psicólogo possua uma habilidade para a compreensão do homem em sua totalidade, seu diálogo entre mente e corpo, sua condição biopsicossocial, política e espiritual. Deste modo está atuando com a verdadeira prática interdisciplinar: compreendendo as contribuições dos campos em geral científicos que viram lidar com o individuo em seu processo de prevenção e tratamento de doenças.